Dia 09 de Abril de 2012.
Assim que o mar se apresenta nas condições mínimas exigidas
para um mergulho, começa aquele bichinho a fervilhar no sangue. Os membros do
team começam a ligar uns aos outros, para saber quem está disponível. Só quem
não podia ir era o Paulo Sérgio (mais uma vez), também falei com um amigo, com quem já caço à
uns anos, o Rui, para vir connosco.
Fomos até um dos nossos locais habituais
para a caça ao buraco, como éramos muitos, dividimo-nos dois a dois e uns foram
mais por dentro e os outros um pouco mais por fora. Os buracos estavam vazios o
peixe era escasso e miúdo, a não ser as vejas e os sargos.
O Nelson e o Décio
foram apanhando umas vejas e uns bodiões. Eu e o rui não tínhamos visto nada
que valesse arpoar, a não ser as serras que passaram sem que tivéssemos
qualquer hipótese de as capturar.
Ainda não tínhamos uma única captura. Na
vinda, eu continuava com o enfião vazio. Quando o Décio aproximou-se de mim
perguntei-lhe se tinham apanhado alguma coisa relevante e ele disse-me, que o
Nelson tinha apanhado um rocaz.
Como sabemos, que esta é uma zona que é
provável vermos algum rocaz, comecei a focar-me mais no pormenor do fundo e fui
fazendo umas caídas. Na segunda vez que mergulho capturo um rocaz, mais adiante
faço mais uma caída e nova captura, pensei o meu mergulho está feito.
O Décio
estava a mergulhar perto de mim, vejo uma garoupa e mergulho, qual não é o meu
espanto quando vejo outro belo rocaz sobre uma beira de pedra. Venho à superfície e pergunto ao Décio se ele queria apanhar um rocaz, acho que ele
por momentos ficou desconfiado, mas lá foi ele e quando veio volta acima já
vinha contente. Fomos para terra e no fim das contas a caçada foi bastante
positiva.
Aqui ficam as fotos.